A quatro pontos da zona de rebaixamento, o Atlético Goianiense tem mais um confronto importante na briga pela permanência na Série A do Campeonato Brasileiro. Depois do empate sem gols com o Internacional na último rodada, o rubro-negro recebe o Goiás no Estádio Antônio Accioly na próxima segunda-feira (7) às 20h.

Enquanto o Dragão ocupa a 14º colocação com 28 pontos, a equipe esmeraldina amarga a lanterna da competição com 16. Apesar da diferença na pontuação, dentro do Atlético-GO não há discurso de favoritismo.

“Não acredito em favoritismo. Clássico é um jogo diferente dentro do campeonato. As duas equipes têm condições de chegar e fazer um grande jogo. Não acredito que o Atlético-GO no momento é o favorito, estamos melhores na tabela, mas não favoritos. Até porque nossa campanha é boa, mas não estamos satisfeitos com os resultados. Será um jogo bastante disputado, aberto, e esperamos sair com a vitória diferente do primeiro confronto”, afirmou o meia Matheus Vargas.

Além da situação na tabela de classificação, o time comandado por Marcelo Cabo tem outra situação a seu favor. Enquanto o elenco atleticano terá uma semana de preparação, o Goiás enfrentou o Grêmio na última segunda-feira (30) e ainda tem duelo atrasado com o São Paulo na próxima quinta-feira (3).

Qualquer vantagem que o Atlético-GO poderia ter ‘cai por terra’ visto que o compromisso é um clássico regional, ressaltou o atleta.

“Vantagem para nós é que a comissão técnica pode recuperar os atletas e ficarmos 100% para a próxima partida. A desvantagem por parte deles é a sequência, que eles chegarão um pouco mais desgastados, mas acredito que na reta que está o Brasileirão, não vai atrapalhar nada. Clássico é um jogo a parte, uma final, então acho que nós chegaremos motivados e eles também independente dos resultados”.

Meia de origem, Matheus Vargas foi recuado e assumiu a função de Marlon Freitas nas últimas partidas. Se recuperando de uma lesão no tornozelo, o volante ainda está em fase de transição e não tem presença confirmada no clássico.

“É uma função nova. Desde lá do (Vágner) Mancini ele buscava esse recuo, então é uma coisa que já vinha treinando e hoje se concretizando ao jogar duas partidas nessa posição. Não penso em mudar de posição, mas acredito que é um função nova que pode me ajudar lá na frente. Querendo ou não, fazer duas funções hoje é muito importante dentro do futebol”, analisou Matheus Vargas.