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Está marcada para a próxima semana, no dia 2 de agosto, a convenção que deve apontar o nome de Henrique Meirelles como candidato à presidência da República pelo MDB.

O evento que ocorrerá em Brasília, foi confirmado pela cúpula do partido nesta terça-feira (24), após reunião do Conselho Político da pré-campanha de Meirelles ao Palácio do Planalto.

De acordo com cálculos do presidente do MDB, senador Romero Jucá, o ex-ministro da Fazenda terá cerca de 460 dos 594 votos dos convencionais. A sigla, no entanto, ainda não decidiu o candidato à vice-presidente, o que deve ser definido pela executiva emedebista até a data limite permitida pela legislação eleitoral, em 15 de agosto. Segundo Jucá, o partido segue conversando com todas as legendas. Ele afirma, ainda, que nenhum candidato fechou coligações com outras siglas, inclusive as do chamado ‘centrão’.

“Cada partido vai decidir (sobre apoios) até o período do registro de candidaturas, que é até 15 de agosto. Eu acho que o ‘centrão’ é uma manifestação política e acho que o ‘centrão’ não tem dono. Por mais que queiram aparentar ser dono do ‘centrão’, o ‘centrão’ não tem dono, ali só tem gente esperta”.

Meirelles segue confiante quanto as possibilidades de vitória da sua candidatura. Segundo ele, assim que a população começar a tomar conhecimento de sua história à frente do Banco Central e do ministério da Fazenda, seu potencial eleitoral crescerá de forma vertiginosa.

“No momento em que for confirmada a candidatura pelo MDB, terá um impulso grande e depois quando mostrarmos na televisão a proposta de que a candidatura é oficial, é forte e tem o apoio do partido no Brasil inteiro. Eu tenho uma história em que tive oito anos no governo Lula e o Brasil cresceu muito, criou emprego e vamos mostrar o meu papel. Tiramos o Brasil, agora no governo do presidente Temer, da maior recessão da história, criamos empregos e etc. Tudo isso faz com que nós tenhamos condições de, aí sim, termos um deslanche grande na candidatura”.

Com a provável confirmação da candidatura de Meirelles, essa será a primeira vez, desde Orestes Quércia, em 1993, que o MDB apresenta um concorrente ao Palácio do Planalto.