O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, articula pré-candidatura ao governo de Goiás e, em preparação para a disputa de 2022, viajou neste fim de semana pela Região Norte do estado em agendas organizadas pelos deputados estaduais Cláudio Meirelles (PTC) e Paulo César Martins (MDB). Mendanha passou por Santa Tereza, Formoso, Trombas, Montividiu do Norte, Minaçu e Porangatu em reuniões com prefeitos, vereadores e lideranças regionais.
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Mesmo sem apontar diretamente a intenção de formar aliança com o PSDB, comandado pelo ex-governador Marconi Perillo, Gustavo tem mantido encontros com tucanos com o objetivo de receber a maior quantidade de apoios para o projeto de oposição ao governador Ronaldo Caiado (DEM). Incluiu nesta última agenda, reunião com o ex-deputado Carlos Alberto Lereia, prefeito de Minaçu. As agendas de campanha do prefeito de Aparecida são resposta ao evento político realizado pelo MDB a Caiado, em que o governador antecipou que Daniel Vilela será candidato a vice no próximo ano.
“Para definir em qual partido vou me filiar, diferente da forma que fizeram a aliança MDB e DEM, sem respeitar a democracia, eu como oposição a esse governo autoritário, vou dialogar com os líderes políticos e, sobretudo, com a sociedade. Ouvindo todos os segmentos”, tuitou Mendanha neste domingo (26).

Sob nova direção
Gustavo Mendanha teve reunião na última semana, em São Paulo, com a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, e adiantou acordo para assumir o comando da sigla em Goiás. Se confirmada, a definição forçaria o atual presidente do partido, deputado federal José Nelto, a trocar de legenda, além de frustrar articulação anterior de Professor Alcides, que também buscava o comando da sigla.
Configuração
O prefeito foi acompanhado do secretário de Governo e Casa Civil de Aparecida, de Fábio Passaglia, e do secretário da Fazenda, André Rosa, que deverá assumir a presidência do Podemos.

Resistência
A fusão entre PSL e DEM, que criará o maior partido do país, é decisão já tomada pelas cúpulas, mas ainda enfrenta resistência com líderes de expressão nacional ou regional para acertar com quem ficará o controle dos diretórios estaduais. Dos 15 estados que concentram 90% das bancadas – com dois ou mais deputados federais – o comando está aberto em cinco, com negociações em curso.
Divisão
Nos dez Estados restantes, o controle já está consolidado, metade para o PSL e metade para o DEM. No Rio de Janeiro (de onde são 15 deputados da futura bancada) a definição pela fusão causou um racha. O grupo do DEM, ligado ao pastor Silas Malafaia e defensor da reeleição de Jair Bolsonaro em 2022, promete uma debandada, pois perderá o controle da máquina e não pretende ficar num partido que pode servir de plataforma para uma candidatura de oposição ao presidente da República.

Acerto
Depois da cúpula do DEM, na última semana, o comando do PSL deverá confirmar nesta terça-feira (28) o aval à fusão, em reunião em Brasília. A indicação é para convenção conjunta no próximo dia 04 de outubro para selar a união.
Calma lá
O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro) avalia questionar judicialmente o trecho do decreto municipal, publicado nesta sexta-feira (24), que abre espaço para que as salas de aula funcionem com capacidade total em Goiânia.
Argumento
Avaliação da categoria é de que o sindicato deve buscar garantir a segurança dos professores. Reunião da diretoria será realizada nesta semana, depois de avaliação jurídica, para que uma seja tomada.

Relatório
A vereadora Sabrina Garcêz (PSD) deve apresentar nesta manhã o relatório sobre o projeto de novo Código Tributário Municipal, na Comissão Mista da Câmara de Goiânia. A prefeitura espera aprovação até quarta-feira (29) para sanção na quinta (30), último dia do prazo para que o CTM tenha validade em janeiro de 2022.