Com certeza a temporada 2014 será a pior de toda a história do clube. Nem a crise financeira que obrigou o time a fechar as portas durante a década de 1950 e assumir nomes como Operário e Araguaia não impactou de forma tão grande nas estrutura do clube como o contexto que está inserido. Leonardo Rizzo, José Eduardo, Newton Ferreira, Carlos Alberto Barros vão aumentando o currículos de fracassos com mais dois rebaixamento neste ano.

Como saída nada mais natural que contar com o torcedor vilanovense com sua possibilidade de ajuda. As vezes com dinheiro, as vezes com o próprio suor, ou aqueles que se dedicam a comprar ingressos de todos os jogos na temporada. Sem uma grande mobilização, será impossível pensar em um Vila Nova grande para as próximas décadas.

Entre estas idéias está a de Welmer Bueno, sócio torcedor adimplente desde 2011, mesmo morando em Porto Velho, que lançou o projeto “Meninos do Vila” que além de fortalecer a marca do clube em outros estados, está na caça, nos quatro cantos da região norte, de novos talentos para reforçar a base do clube.

A iniciativa é bem simples. Ele realiza avaliações trimestrais na região contando com aproximadamente 600 garotos em cada etapa. A primeira está prevista para o dia 6 e 7 de dezembro. Parte do dinheiro arrecadado é usado para custear a estrutura e outra parte é destinada a base do clube em Goiânia.

Neste período um técnico do clube vai até o local onde faz seleção preliminar. Os escolhidos vêem para a capital goiana para um período de testes. Até o momento já vieram quatro jogadores por indicação de Welmer e Ronald Lage (parceiro que fornece a estrutura de campos na capital): Sérgio, volante, 17 anos; Geilson Pereira, goleiro, 18 anos; Carlos Victor, zagueiro, 18 anos e Rick Nogueira, lateral esquerdo, 20 anos.

Mesmo que silencioso, sem alarde, o projeto foi idealizado em 2012 quando Hugo Jorge Bravo comandava a base colorada e retomado agora em 2014 com o retorno do dirigente ao comando do departamento vilanovense.

Esta é a personificação da idéia de um torcedor ajudando o clube com iniciativa e suas possibilidades. Não é só “botando bala na agulha” que se constrói a história de um time de futebol.

Confira a entrevista, na íntegra, concedida a Rádio 730, do alvirrubro Welmer Bueno:

Parte 1

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Parte 2

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