Cristóvão Tormin (Foto: Portal 730)
O prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin (PSD), concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio 730 nesta sexta-feira (01). Na ocasião, ele comentou a decisão da justiça que o reconheceu como prefeito de Luziânia.
Cristóvão Tormin participou das eleições em 2016 e teve sua candidatura indeferida na época pela juíza Flávia Nagato, da 139ª Zona Eleitoral, em virtude de uma possível fraude na assinatura da ata de convenção de sua coligação. Todavia, a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, considerou que a suposta fraude não existiu e validou a candidatura.
Há quase um ano no cargo e em seu segundo mandato, o prefeito fez um balanço de sua gestão e avaliou a decisão da justiça. “O que ocorreu na época foi a alegação de uma ata que chegou atrasada sendo que o fato maior era a convenção, onde tudo ocorreu da melhor forma. Concorremos impugnados, mas mesmo impugnados o povo nos referendou. Mesmo com toda essa crise estamos animados nessa segunda gestão”, declara.
Além disso, o prefeito também falou sobre o caso envolvendo ele próprio, os deputados federais Thiago Peixoto (PSD) e Célio Silveira (PSDB), e o deputado estadual Diego Sorgatto (PSDB). Os políticos discutiram após a publicação de um vídeo no qual Sorgatto e Silveira aparecem ao lado do governador Marconi Perillo (PSDB).
Nas imagens, o governador fala sobre os recursos repassados ao município de Luziânia por meio do programa Goiás na Frente. Posteriormente à gravação, Célio, que é ex-prefeito de Luziânia, destacou as ações que tem feito em prol da cidade. No entanto, a declaração não agradou a Thiago Peixoto, aliado de Cristóvão Tormin e adversário político de Silveira.
Na época, Peixoto afirmou que todas as obras citadas por Célio Silveira, incluindo o Vapt Vupt, o Instituto Médico Legal (IML), e as escolas militares construídas em Luziânia, foram frutos do trabalho dele (Thiago) e de Tormin.
Questionado sobre o assunto, o prefeito defendeu Peixoto e adotou um tom de cautela ao falar sobre “fazer as pazes” com os adversários. “Com toda a justiça o deputado Thiago viabilizou aqueles recursos como deputado federal. Essa questão de paz é bem complicada. Eu já votei no deputado Célio duas vezes, quando ele foi candidato a prefeito. Nas duas vezes em que fui candidato a prefeito ele apoiou o candidato que foi derrotado por nós. Nós o respeitamos. Ele sempre teve posição política. Luziânia está em primeiro lugar, não sou político de picuinhas”, enfatiza.
Com relação ao pleito do ano que vem, o prefeito falou sobre o posicionamento do presidente regional do PSD, Vilmar Rocha, em relação à base governista e disse acreditar que a oposição está ‘perdida’. “O Vilmar sempre teve lado. Ele foi muito importante na consolidação do Tempo Novo. No momento oportuno ele tomará essas decisões ouvindo as nossas bases. Que bom que temos muitos nomes na base, pior seria se ficássemos como o outro lado: buscando inventar nomes. Acho que a oposição está perdida sim. Estão partindo para o ataque”.
Acompanhe a entrevista completa:
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