Maioria das fraudes foi feita com a mistura com óleo de soja e óleos de origem desconhecida (Foto: Divulgação/Ministério da Agricultura)
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (2), mas a investigação começou em 2016. A Operação Isis teve início há quatro anos e neste período coletou produtos, realizou exames laboratoriais e constatou que os azeites de oliva de 32 marcas estavam adulterados. No processo administrativo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) ouviu as empresas, que apresentaram dois recursos como defesa.
O nome da operação, segundo o Mapa, é uma referência à deusa do antigo Egito que detinha o conhecimento sobre a produção das oliveiras. A Operação Isis detectou 59 lotes com irregularidades, foram encontrados óleo de soja e outros óleos desconhecidos nos produtos.
Segundo o Ministério da Agricultura, apenas o azeite extraído do fruto da oliveira é considerado azeite de oliva. Quando for adicionado qualquer óleo, como as marcas suspensas fizeram com o óleo de soja e outros óleos desconhecidos, é configurada a fraude no produto. O Mapa afirmou que praticamente não existe estoque desses lotes no mercado, pois os remanescentes foram destruídos após a decisão final do processo administrativo.
As marcas que praticaram fraudes foram:
1- Aldeia da Serra
2- Barcelona
3- Casa Medeiros
4- Casalberto
5- Conde de Torres
6- Dom Gamiero
7- Donana (premium)
8- Flor de Espanha
9- Galo de Barcelos
10- Imperador
11- La Valenciana
12- Lisboa
13- Malaguenza
14- Olivaz
15- Olivenza
16- One
17- Paschoeto
18- Porto Real
19- Porto Valencia
20- Pramesa
21- Quinta da Boa Vista
22- Rioliva
23- San Domingos
24- Serra das Oliveiras
25- Serra de Montejunto
26- Temperatta
27- Torezani (premuim)
28- Tradição
29- Tradição Brasileira
30- Três Pastores
31- Vale do Madero
32- Vale Fértil.