O caso da morte do jovem João Antônio Donati, 18, em Inhumas (GO), ganhou projeção nacional. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), Ideli Salvatti, defendeu uma legislação que seja capaz de “coibir e punir os casos em que a questão homofóbica se manifeste”.

A Polícia Civil de Goiás ainda investiga se o jovem goiano foi morto em um crime homofóbico. O delegado Humberto Teófilo de Menezes, responsavel pelo caso, afirmou que a hipótese de homofobia é uma das linhas de investigação.

Com o tema em foco, a presidente Dilma Rousseff reafirmou o apoio ao projeto de lei que prevê a criminalização da homofobia no Brasil. A declaração foi dada durante sabatina no Jornal O Globo, nesta sexta-feira (12).

De acordo com relatório do Grupo Gay da Bahia, 320 pessoas LGBT foram assassinadas no Brasil em 2012. No ano passado, o número foi de 2013.