Morador que não separar lixo poderá pagar taxa a prefeitura   Em Goiânia, cidadão que não promover a coletiva seletiva poderá ter que ‘contribuir’ com uma quantia ainda não oficializada. Coordenador do programa adiantou a informação em primeira mão ontem (29) a repórter Nathália Lima, da Rádio 730   ESPORTE » Fernando quer empenho do Goiás » Conheça o novo goleiro do Dragão » 28 goianos vão para a São Silvestre      

 

A prefeitura de Goiânia estuda um projeto para regulamentar a coleta seletiva no município. Um dos pontos que causará discussão será a cobrança de uma taxa de serviço para moradores que não fizerem a separação adequada do lixo orgânico e reciclável. A informação foi divulada em primeira mão ontem (29) pela manhã, pela repórter Nathália Lima, da Rádio 730.

 

De acordo com o coordenador do projeto, Jorge Moreira, aqueles que não fizerem a segregação pela sensibilidade ou educação ambiental, poderá ser penalizado por uma Lei Municipal, regulamentando o programa.

 

“Nessa Lei, a segregação se torna obrigatória. Cada gerador tem que ter na sua responsabilidade a destinação correta destes materiais. A proposta é aquele que não fazer a coleta seletiva vai pagar a Taxa do Lixo”, defendeu o coordenador Moreira.

 

Segundo o coordenador, o dinheiro arrecadado será revertido ao Fundo Municipal da Coleta Seletiva. O projeto também prevê a criação do conselho deliberativo. “Será levado para a Cooperativa de Catadores de Papel, que farão a triagem em um galpão coberto. Deixarão de fazer o trabalho de tração, de empurrar aquele carrinho pesado, para receber esse material em um local digno de trabalho”, disse.

   

Mais da coleta

Para alertar a população, o coordenador da coleta do material reciclável avisou que a ação sempre se dará em turnos diferenciados da coleta doméstica, ou em dias diferenciados. “A coleta doméstica permanece inalterada tanto na sua frequência quanto no seu horário e a seletiva se dará das 7h às 22h”, avisou.

 

A coleta seletiva fui instituída em 100% dos bairros da capital no dia 5 de novembro. Atualmente nove caminhões fazem o trabalho.