Uma faixa foi suspensa sobre o informativo da Prefeitura (Foto: Sagres TV)

Há mais de 2 anos o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams), do Jardim América foi fechado, e para protestar os moradores colocaram uma faixa cobrando a reabertura do Centro. Ironicamente a faixa foi colocada em cima de um outdoor da Prefeitura, que anuncia que ali será construída uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Os moradores formaram uma comissão para cobrar e lutar pela conclusão da obra. O autônomo Adenauer Costa, vizinho do antigo Ciams, diz que é uma falta de respeito com o dinheiro público. “Vândalos entram lá, destroem o que já foi feito e roubam os cabos da rede elétrica”, contou o autônomo.

A equipe da Sagres TV viu faixas em vários imóveis perto do antigo Ciams. Unidos, os moradores espalharam por mais de 100 casas e comércios faixas com a frase “Luta pela Upa Jardim América, eu apoio!”. A comerciante Juliana Martins Costa disse que com a obra parada, lixo, entulho, mato e água parada se acumulam. “É um risco de se tornar criadouro do mosquito da dengue, e o pior, bandidos se escondem ali, roubam as pessoas que passam. É um transtorno só”.

O Ciams foi fechado em setembro de 2017. A UPA deveria ter sido inaugurada 6 meses depois. “Agora, moradores precisam ir até o Cais de Campinas, do Novo Horizonte e até ao do Urias Magalhães. Chegam lá, não encontram médico. E muitos são idosos”, contou Juliana.

O superintendente de Redes e Atenção à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Silvio José de Queiroz, explica que a empresa que iniciou a construção e abandonou a obra alegando falência. A ideia era chamar a empresa que foi segunda colocada na licitação, mas após uma análise jurídica, descobriram que isso não era possível. Então, foi preciso abrir uma nova licitaçãol. “Em janeiro, o processo licitatório estará concluído e depois que começar a obra, em 4 meses, poderemos inaugurar a UPA”.

A UPA será de porte 3, para média e alta complexidade. “Na época do Ciams, atendíamos a 350 pessoas por dia. Com a UPA, serão mais de 500 atendimentos, na urgência, emergência e em casos ambulatoriais”, explica Silvio José de Queiroz.

Confira a reportagem de Silas Santos

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