Morreu de Covid-19 na noite deste sábado (11), aos 88 anos, o padre Jesus Flores. Ele estava internado em estado gravíssimo na UTI do Hospital do Coração em Goiânia, já havia tomado as duas doses da vacina contra a doença do coronavírus, mas tinha problemas cardíacos e não resistiu.
Jesus Flores, que também era jornalista, exercia também o sacerdócio há 62 anos. Sua história na imprensa esteve ligada à da Rádio Difusora, atual Rádio Difusora Pai Eterno, e foi um dos fundadores da Rede Católica de Rádio (RCR).
Em comunicado, a Fundação Padre Pelágio, mantenedora da Rádio Difusora Pai Eterno, informou que durante todo o domingo a Rádio Difusora Pai Eterno terá uma programação especial em homenagem ao padre Jesus Flores.
A Congregação do Santíssimo Redentor em Goiás publicou uma nota para anunciar a morte do padre, figura muito popular entre os cristãos católicos.
“Com profundo pesar comunico a morte, nesta noite de sábado, do padre Jesus Flores. Uma voz forte em defesa da vida, que foi calada pela Covid19. O jornalismo católico no Brasil deve muito ao padre Jesus, na prática do dia a dia. Ele era um operário da comunicação como nós. Descanse em paz!”.
Nas redes sociais, a Associação Filhos do Pai Eterno e o Santuário Basílica lamentaram o falecimento do missionário redentorista, e que Jesus Flores “se tornou uma figura de destaque na evangelização e na divulgação da devoção ao Divino Pai Eterno”.
Também em nota, o governador Ronaldo Caiado manifestou pesar pelo falecimento de padre Jesus Flores. “Em nome do Governo de Goiás, manifestamos nosso imenso pesar diante da grande perda que é a morte, na noite deste sábado (11/09), do missionário redentorista, padre Jesus Flores, aos 88 anos. Internado na UTI do Hospital do Coração, em Goiânia, infelizmente ele não resistiu às complicações da Covid-19, essa doença que continua a ceifar inúmeras preciosas vidas”, diz a nota. “Eu e minha esposa Gracinha Caiado elevamos nosso pensamento a Deus para que console o coração de familiares, amigos e fiéis neste momento de grande consternação e de imensa dor”, conclui.