Após a morte de dois macacos no zoológico de Goiânia, no Setor Oeste, e no bosque da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Campus Samambaia, por causa da febre amarela, a Secretaria Municipal de Goiânia (SMS) reinicia nesta semana ação de combate ao mosquito vetor da doença nestes locais.
O trabalho de bloqueio será realizado em todos os parques e áreas verdes da capital, e os insetor recolhidos deverão ser congelados, como explica o gerente de Controle de Zoonoses da SMS, Wellington Tristão da Rocha.
“Na área do zoológico vamos trabalhar de quatro a seis horas por dia em três dias seguidos. Com isso, vamos capturar o máximo de mosquitos possível, congelá-los, e depois disso serão enviados ao Instituto Evandro Chagas para que haja então a detecção do vírus”, afirma.
O zoológico continua aberto à visitação, desde que haja a apresentação do cartão de vacinação em dia, para evitar o risco de se contrair a febre amarela. De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Robson Azevedo, não há risco de surto da doença na capital.
“Não temos áreas silvestres, estamos dentro de um ambiente urbano, e isso nos traz uma tranquilidade epidemiológica muito grande. A probabilidade de um surto aqui na nossa região é muito baixa. É claro que poderemos ter um ou outro caso, pois Goiânia recebe visitantes de todos os estados e do mundo, mas isso não significará um surto na nossa região”, pondera.
De acordo com a SMS, cerca de 94% da população de Goiânia foi imunizada contra a febre amarela. Doses da vacina estão sendo disponibilizadas em todos os postos de Saúde.
Com informações do repórter Jerônimo Junio