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Foram cumpridos, na manhã desta quinta-feira (8), dois mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão, em decorrência de investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Goiás. A atividade está sendo realizada em parceria com a Polícia Civil e promotores de Justiça, com o apoio do Centro de Inteligência (CI) do Ministério Público.

Serão presos preventivamente um policial federal afastado, que teve a perda do cargo decretada em abril de 2018 e que recorre da decisão, e um pastor de Igreja Evangélica, ambos envolvidos no embaraço à investigação de organização criminosa, por coagirem uma testemunha da Operação Poltergeist, ocorrida em 2014, que apurou a contratação de “funcionários fantasmas” na Assembleia Legislativa de Goiás, e que ainda será inquirida na ação penal dela decorrente.

Um dos mandados está sendo cumprido na residência de um deputado estadual, denunciado naquela operação como chefe do esquema criminoso. A decisão determinando as prisões e as buscas foi deferida pelo desembargador João Waldeck de Sousa, do Tribunal de Justiça de Goiás, tendo em vista que o parlamentar possui foro por prerrogativa de função. Os presos serão ouvidos ainda hoje pelo Gaeco e encaminhados à Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia.