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O Ministério Público de São Paulo apresentou uma ação de improbidade administrativa contra o ex-governador do Estado e candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, e pediu a suspensão dos direitos políticos do tucano, de acordo com o site especializado em notícias jurídicas Jota.

Procurado, o Ministério Público não confirmou a informação. Mais cedo, o MPSP convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta quarta-feira para comentar o inquérito civil que investiga Alckmin por suspeita de atos de improbidade administrativa.

De acordo com o MP, “será a primeira e última vez” que o promotor de Justiça Ricardo Manuel Castro vai se manifestar sobre o caso, que está sob sigilo e se refere às campanhas de 2010 e 2014 de Alckmin ao governo do Estado de São Paulo.

O Jota publicou na íntegra a ação impetrada pelo MPSP.

Alckmin é investigado por suspeita de improbidade administrativa no caso em que delatores ligados à Odebrecht apontaram o tucano como beneficiário de 10 milhões de reais em caixa 2 eleitoral.

A assessoria de Alckmin afirmou, em nota, que tomou conhecimento do fato pela imprensa, e que houve uma “conclusão equivocada” do Ministério Público.

“O promotor, inexplicavelmente, sugere algo que não existe e que jamais alguém tenha sequer cogitado, nem mesmo os ditos delatores. Nunca houve qualquer relação com atos de governo. A conclusão do promotor desafia a decisão do STJ, o entendimento consolidado do MP Federal, sendo notória a sua fragilidade técnica, irregularidade e ilegalidade”, afirmou.

À época da abertura do inquérito, em abril, a assessoria de Alckmin disse que o tucano via a decisão do MP paulista com tranquilidade “por ter total consciência da correção de seus atos”, e que o ex-governador estava à disposição para esclarecimentos.