Um dos melhores jogadores da Copa e sem dúvida, o alvo principal dos argentinos na final do próximo domingo, o alemão Thomas Muller sonha com a consagração na segunda Copa do Mundo que disputa. Já são 10 gols em Copas com apenas 24 anos de idade, o que projeta uma enorme perspectiva de futuro ao atacante. Só que o que mais interessa Muller é o presente, que só pensa no título, na glória, e tem a receita pronto para vencer a Argentina no domingo.

“Se você colocar as coisas em perspectiva, esse é o estágio mais importante para um jogador de futebol. A Copa só acontece de quatro em quatro anos, e a felicidade de estar aqui é indescritível. Espero que possamos trocar passes, teremos que virar a bola com mais frequência, agir rapidamente, com poucos contatos, e tentar utilizar nossos pontas. Se isso não funcionar, vamos apostar em escanteios ou faltas”

Além da receita, Muller também apontou a maior preocupação, que atende pelo nome de Lionel Messi. O atacante alemão demonstrou que não se lembrava se já havia perdido para o argentino, e destacou que se for preciso, vai se esforçar na marcação e até seguir Messi pelo lado esquerdo de ataque do adversário, setor onde Muller também vem jogando.

“Contra qualquer adversário, especialmente a Argentina, temos que correr bastante. Você tem que sair atrás do adversário. Eu tenho que ajudar os meus colegas com isso. E, se realmente tiver que acompanhar Messi, vou ter que correr bastante porque ele não é dos mais lentos, não é verdade? Realmente tenho que correr muitos quilômetros, esse é um dos ingredientes mais importantes”

Goleada dolorida

O placar inacreditável de 7 a 1 sobre a Seleção Brasileira repercute até hoje, e ganhou outro contornos após uma matéria do jornal inglês Daily Mirror, que destacou que os jogadores alemães teriam feito um pacto no intervalo, quando a partida ainda estava 5 a 0, de segura o pé para não ridicularizar o Brasil. Muller destacou que não houve tal acordo, e sim um combinado para manter o respeito e seguir jogando seriamente.

“Acredito que querem dizer que, com placar de 5 a 0, tínhamos uma situação especial e não teríamos que nos tornar confiantes em excesso. Não é que teríamos que evitar essa humilhação, nós queríamos apenas jogar um futebol decente, sério e não tentar então brigar com estrelas e realmente ter dribles importantes. Não houve nada entre treinador e jogadores dentro do vestiário”