O jogo contra o Anápolis, pela abertura do terceiro tuno do Campeonato Goiano, significou mais uma vitória para o Goiás na competição. Já são nove em onze jogos disputados. Porém, nem tudo foi boa notícia para o Verdão na noite desta quarta-feira (27). O time foi punido pelas brigas da torcida e teve que jogar de portões fechados. Dentro de campo, Ramon e Carlos Alberto saíram sentindo dores e preocuparam para a sequência.

Diante de tudo isso, o técnico Claudinei Oliveira comenta que o placar apertado, de 2 a 1, reflete bem o que foi a partida. “Nós sabíamos que o Anápolis é uma equipe qualificada, tanto que foi a segunda equipe que menos perdeu depois da gente. As dificuldades que passamos no jogo já eram esperadas e o placar apertado demonstra isso. Em alguns momentos tomamos sufoco e fomos pressionados, fizeram uma boa partida e venderam caro a vitória”, declara o treinador.

Para o torcedor, mais importante que os três pontos garantidos (já que o Goiás está classificado para as semifinais e é líder absoluto e disparado da competição) foi ver Carlos Alberto, maior contratação do time na temporada, enfim, entrar em campo. O meia vestiu a camisa 19 e entrou no gramado pela primeira vez com as cores esmeraldinas aos 38 minutos do primeiro tempo, substituindo Ramon que sentiu uma lesão. Porém, com pouco mais de 30 minutos em campo, também sentiu um desconforto muscular e acabou saindo antes do término da partida.

Apesar do pouco tempo atuando, Carlos Alberto causou boa impressão ao técnico Claudinei, que revela ter gostado do que viu. “A intenção era colocar o Carlos Alberto com 10 minutos do segundo tempo, mas a lesão do Ramon nos obrigou a antecipar essa entrada e não vi problemas em lançá-lo ainda no primeiro tempo. Infelizmente ele teve que sair depois, mas acho que atuou muito bem. Há algum tempo ele não jogava e pareceu não sentir. Buscou o jogo e apareceu em campo. Obviamente falta o ritmo de jogo, mas já foi muito bem para a primeira partida”, observa.

Se por um lado Claudinei comemorou a entrada de Carlos Alberto, por outro ele lamentou a saída de Ramon. “Infelizmente o Ramon sentiu uma tendinite e teve que sair do jogo. É um atleta que não aparece muito para o torcedor, mas ficou visível a queda de rendimento da equipe após a saída dele. O Ramon cumpre perfeitamente seu papel tático, faz muito bem a marcação imediata, no primeiro instante. Nas jogadas aéreas é sempre muito presente também, por tudo isso ele é muito importante para a equipe” analisa Claudinei.

Outra atuação que mereceu destaque na partida foi a do atacante Érik, tido como grande promessa da base e que pouco havia jogado até o momento. O camisa nove assumiu o lugar de Rychely, que com lesão no joelho deve desfalcar a equipe entre quatro e seis semanas, e marcou o primeiro gol do Goiás na partida. Sobre isso, o técnico também falou. “O Érik correspondeu às expectativas e fez um bom jogo. Está tendo oportunidade assim como o Welinton Júnior e o Paulo. É um jogador que tem faro de gol, tem estrela. Provou isso na partida e vai continuar recebendo as oportunidades”, revela.