O governador Ronaldo Caiado (DEM) procurou tranquilizar a população, após Goiás ter chegado a quase 100% de ocupação nos leitos de UTI destinados ao tratamento de pacientes com Covid-19. No final da tarde desta segunda-feira (15), o número baixou e chegou a 89% de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde.

O percentual reduziu após a contratação de mais 15 leitos de UTI e 50 de enfermaria em Rio Verde, além da abertura de outros 10 leitos de UTI em Luziânia e cinco em Mineiros. Caiado ainda citou a viabilização de outros cinco leitos em Senador Canedo, além da expansão em São Luís de Montes Belos.

“Não entramos em situação crítica. Até porque ampliamos o número de leitos e estamos pedindo a população compreensão. Abrimos mais leitos, todos as nossas regionais. Estamos contratando outros hospitais como vocês viram em Senador Canedo. Estamos avançando em São Luís de Montes Belos, estamos ampliando os leitos de hospitais que já são nossos, estadualizados. Em parceria com Rio Verde abrimos mais 15 leitos e 50 de enfermaria. Estamos atendendo uma demanda e que não entre numa curva ascendente como tem sido nos últimos 30 dias”, argumentou Caiado.

O governador negou que haja falta de leitos e que enfermarias poderiam ser transformadas em leitos de UTI em casos de maior necessidade.

“A ocupação a leitos hoje chega a 96%, mas isso não quer dizer que as pessoas têm falta de leitos até porque temos uma parte de enfermagem e toda a estrutura para ser repassada como leitos de UTI. Essa é a realidade”, destacou.

Caiado espera que ocorra uma diminuição de casos de Covid-19. Ele argumentou que na segunda onda já foram atendimentos mais pacientes do que durante a primeira onda.

“Fila de espera não existe. Todas as pessoas estão acomodadas. Você vai avaliar se o quadro evolui ou não se é preciso um leito de UTI. Todo cidadão comprometido é submetido a uma tomografia e vai acompanhado ao máximo para que suporte sem ter a necessidade de entubar”, afirmou.

Ronaldo Caiado evitou em falar sobre novas medidas para retomar o isolamento social. Apenas destacou a necessidade de se identificar os locais com maior incidência de contaminação.

“Todo estudo é feito e temos que identificar onde temos os focos com maior incidência de contaminação e pedir atenção dos senhores prefeitos, do Ministério Público, do Judiciário e não deixar a disseminação ampliar”, disse.