O presidente da Alego, Lissauer Vieira (Foto: Rubens Salomão)

{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/795358780&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}

O Governo de Goiás estima que a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, deve provocar uma queda de arrecadação na ordem de R$ 4,6 bilhões, o equivalente a 30% entre os meses de abril e dezembro. Nesta quinta-feira (9) foi realizada uma nova reunião, por videoconferência, entre representantes dos três poderes em Goiás, para discutir os cortes de gastos.

Em entrevista à Sagres nesta sexta-feira (10), o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (PSB), diz que ainda não houve queda na arrecadação, mas essa redução pode ocorrer com mais força nos meses de maio e junho.

“Acho que o mês de abril ainda não vai ser uma queda tão drástica como maio e junho. Eu imagino que abril fique em torno de 20% a 25% de queda de arrecadação com relação ao mês de março”, calcula.

Nesta semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou que o texto que garante um auxílio emergencial aos estados por meio da recomposição do ICMS e da abertura de linhas de financiamento é a melhor opção para o governo ajudar os entes federados a enfrentar a crise. De acordo com Maia, o impacto fiscal dessa recomposição será de aproximadamente R$ 35 bilhões.

Maia ressaltou que o chamado Plano Mansueto, que autoriza Estados em dificuldade financeira a obter empréstimos com garantia da União, vai voltar à pauta da Câmara possivelmente no segundo semestre, mas destacou que o momento é votar propostas que resolvam problemas de curto prazo. Segundo o democrata, se o Plano Mansueto fosse votado agora, poderia ser distorcido com benefícios que não estariam incluídos na proposta inicial.

“Não podemos esperar uma salvação do governo federal, até porque o Estado tem que organizar, trabalhar para poder fazer esses ajustes. Estima-se que a média, de agora até o mês de dezembro, o Estado possa perder até 30% da sua arrecadação. O que isso significa? De R$ 4,5 bilhões a R$ 5 bilhões no ano, no exercício de 2020, em toda a arrecadação anual”, avalia Lissauer.

De acordo com o presidente da Alego, ainda não foram tratadas alterações na Lei Orçamentária Anual (LOA) e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Lissauer acrescenta que não se fala em demissões ou cortes de salários, mas ajustes terão de ser feitos.

“Não vou fazer nenhum tipo de ajuste sem conversar com os deputados, sem colocar algumas propostas para eles poderem discutir e nós chegarmos a um consenso ou, pelo menos, a uma proposta que a maioria concorde”, afirma.“Eu não sei qual o tamanho desse ajuste, ele será acompanhado diariamente. Em cada mês será feito esse ajuste necessário”, acrescenta.

Confira a entrevista a seguir, a partir de 1h32m00s

{source}
<iframe src=”https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fsagres730%2Fvideos%2F213826746711076%2F&show_text=0&width=560″ width=”560″ height=”315″ style=”border:none;overflow:hidden” scrolling=”no” frameborder=”0″ allowTransparency=”true” allowFullScreen=”true”></iframe>
{/source}

Quer saber mais sobre o coronavírus? Clique aqui e acompanhe todas as notícias, tire as suas dúvidas e confira como se proteger da doença