A derrota do Atlético para o Goianésia por 3 a 1 teve um responsável direto: o atacante Nonato. O artilheiro experiente e considerado “gordinho” deitou e rolou para cima da defesa do Dragão e marcou os três gols da vitória do Azulão. Só que, por pouco, isso não aconteceu, e por culpa de pessoas dentro do Goianésia. Em entrevista após o jogo ao repórter Juliano Moreira, Nonato desabafou, desfez o nó que estava na garganta ao revelar que foi martirizado na cidade do interior.
“A história que eu tenho aqui é muito bonita, eu cheguei em 2010 com o time na 2º Divisão e fazia 10 anos que não disputava a Série A, eu fiz 18 gols e ajudei o time a subir. Voltei em 2013, fui artilheiro do time, botamos o time em 3º lugar, o que nunca tinha acontecido, o time disputou um Brasileiro, está na Copa do Brasil, coisa que nunca disputou. Então, antes dessas pessoas virem falar, eles tem que respeitar a história que eu tenho no Goianésia e dentro do futebol brasileiro”, disparou o jogador.
O desrespeito citado por Nonato surgiu após a atuação do atacante nos dois jogos da semifinal do Goianão do ano passado, quando o Atlético venceu o Azulão de forma tranquila. Nonato disse que chegou a ser xingado e que diante de tanta coisa negativa, pensou em encerrar a carreira, mas encontrou forças na família pra se manter. O artilheiro promete que vai continuar honrando as cores do Azulão, mesmo que ainda duvidem de sua índole.
“Pensei várias vezes, pensei em parar de jogar. Depois daquele jogo contra o Atlético no ano passado as pessoas duvidaram do meu caráter, é ruim depois do que você fez pelo clube, as pessoas que te conhecem e sabem da sua índole, falar coisas absurdas, desrespeito. Pensei várias vezes, mas a minha mulher me deu forças, meus filhos, Deus e tô firme e forte, vou continuar jogando para defender e honrar sempre a camisa que eu visto, que é do Goianésia”, confirmou o atacante.