Emili Oliveira e Adna Silva Sousa usam o método canguru e tem visto resultados com o crescimento de seus bebês (Foto: Reprodução/Sagres TV)
O Hospital Materno Infantil (HMI) está engajado no Novembro Roxo, que é uma campanha mundial de sensibilização sobre a prematuridade. Um dos focos é ressaltar a importância de fazer o pré-natal. “Nesses exames, o médico dá orientações muito importantes, por exemplo, sobre a alimentação e os cuidados que a mãe deve tomar durante a gravidez, o que diminuem bastante o risco de o bebê nascer prematuro”, diz Priscila Lopes, médica pediátrica do HMI.
Método Canguru
Melquisede passa boa parte do tempo coladinho na mãe, em posicão vertical, ouvindo o coração daquela que o gerou. É o chamado método canguru. O bebê nasceu com apenas 26 semanas, pesava 940 gramas. Quase um mês e meio depois, o peso aumentou 60%. A mãe Adna Silva Sousa diz que fez o teste: “Passei um dia inteiro sem usar o método canguru, o meu filho quase não ganhou peso. No outro dia, usei o método e ele voltou a engordar. Funciona mesmo”.
Com o método canguru, Emili Oliveira também tem visto a filha Ana Cecília, que nasceu com 35 semanas, crescer e ganhar peso. “E o melhor é que aumenta o vínculo entre mãe e filha”, conta Emili.
No Hospital Materno Infantil, o método canguru é um dos cuidados aplicados no tratamento de recém-nascidos prematuros. Um bebê prematuro é aquele que nasce antes da 37ª semana de gestação, o que não é raro. Em média, a cada 10 partos, um é de prematuro, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
No Novembro Roxo, o HMI também reafirma a importância do banco de leite humano, que socorre bebês , muitos deles prematuros. No banco de Leite, encontramos a técnica de enfermagem Luciana Sousa Lima, que veio doar pela primeira vez: “Espero continuar doando por muito tempo, pois tenho bastante leite e é bom saber que vou ajudar outras crianças com a minha doação”.
Para doar, a mãe precisa procurar o Banco de Leite Humano, que fica ao lado do HMI e se cadastrar. Renata Leles, coordenador do Banco de Leite Humano, diz que a mãe não pode ser fumante, nem usuária de drogas e ter feito exames de doenças infectcontagiosas durante a gravidez. “Ela pode vir aqui doar ou temos uma parceria com o Corpo de Bombeiros que vai até às casas buscar a doação”, explica Renata.
Confira a reportagem de Silas Santos
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