Léo Sena é o líder em assistências do Goiás na temporada com cinco passes para gol (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)

O volante Léo Sena vive o seu melhor momento na carreira. Após um ano de 2018 complicado, em que amargou a reserva e até chegou a não ser relacionado para os jogos, o jogador se transformou na atual temporada. Além de trazer os pais para Goiânia, o meio-campista teve uma mudança de postura e passou a ser mais profissional. Como recompensa, ganhou a braçadeira de capitão do técnico Claudinei Oliveira.

Com apenas 23 anos, Léo Sena não escondeu que foi surpreendido pelo treinador, mas acredita que tem condições de ser um bom capitão.

“Eu já fui capitão no Rio Claro, mas no Goiás não. A princípio, eu me assustei um pouco. Sou novo, tem outros jogadores mais experientes no elenco. Mas absorvi da melhor maneira possível, responsabilidade boa. Sinal que estou fazendo as coisas certas”, definiu.

Um os motivos para o crescimento de Léo Sena é a companhia dos pais. Contratado em 2015, após se destacar pelo Rio Claro na Copa São Paulo de Futebol Júnior, Léo Sena teve alguns problemas extracampo. Neste ano, os pais decidiram trocar o interior de São Paulo por Goiânia e deram uma vida mais tranquila ao jogador.

“Fora de campo, a gente tem de mudar porque isso vai refletir dentro de campo. Meus pais puxaram minha orelha. Mudei fora de campo e agora dentro de campo estou colhendo os frutos”, argumentou.

No Campeonato Goiano, o capitão esmeraldino foi o zagueiro Rafael Vaz. Para o Brasileiro, com a demissão de Maurício Barbieri, Claudinei Oliveira substituiu o defensor e deu a braçadeira de capitão para Léo Sena. Um prêmio pelo bom futebol do primeiro semestre e também reconhecimento pela mudança comportamental.

“A gente aprende com os erros. Errei muito no passado e espero não cometer esses erros novamente. Isso é bom para crescer. A faixa deu uma responsabilidade a mais. Isso é importante”, definiu.