Brenner é uma das 12 contratações do Goiás na temporada (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)

O centroavante Brenner foi uma das grandes sensações do futebol brasileiro no início de 2017. Com a camisa do Internacional, ele marcou nove gols nos seis primeiros jogos e logo caiu nas graças da torcida colorada. Porém, a boa fase não se estendeu para o restante do ano e ele perdeu espaço no clube. Após dois anos do começo surpreendente, Brenner, em sua apresentação pelo Goiás, busca recuperar o prestígio do passado e acredita estar mais maduro para criar uma nova era na carreira.

“Foi um início avassalador. Eu não esperava um início tão bom. Mas futebol é resultado. Perdemos o Gaúchão e isso pesou bastante. O professor Antônio Carlos (Zago) me ajudou bastante. Mas como perdemos o campeonato, ele saiu e isso contribuiu para a minha queda de rendimento. São coisas do futebol”, analisou.

Ainda em 2017, sem espaço no Internacional, Brenner se transferiu para o Botafogo e trocou a Série B pela Série A. No novo clube, ele voltou a marcar, com seis gols em 19 jogos. Emprestado novamente ao alvinegro, ele não repetiu as boas atuações na temporada seguinte, apesar de ter marcado dez gols no ano, e alternou jogos como titular e reserva.

“Eu tenho cabeça boa. Sei que fiz o meu trabalho. No Botafogo, fiz gols e fui campeão carioca. Futebol é assim. Na nossa vida são altos e baixos, temos de lidar com isso para sair da melhor maneira possível”, definiu.

Para a temporada 2019, o Goiás vai adotar numeração fixa. Existia uma dúvida sobre quem usaria a camisa 9: Brenner ou Júnior Brandão. Mas não houve polêmica. Querendo resgatar o passado, Brenner escolheu a 38.

“Foi o número que eu usei quando surgi no Inter. O clube usava a numeração fixa e eu era o 38. Tinha aquela coisa do revólver, do matador. Existia esse clichê. Mas foi meu número no Inter. Foi um começo muito bom que eu tive lá e gosto muito desse número”, explicou.

Sobre a disputa com Júnior Brandão, Brenner minimizou a questão e ressaltou a importância de ter um grupo forte para a temporada.

“Eu não conhecia ele (Júnior Brandão). Conheci agora, ótimo jogador, ótima pessoa. Isso é bom. Ter dúvidas em todas as posições é bom. Quem ganha com isso é o professor Barbieri e o Goiás. Essa disputa sadia até o fim do ano só ajuda o grupo”, finalizou.