O Coronel garante que entre suas propostas iniciais, está em fazer umtrabalho conjunto com as demais polícias, em especial, para o combate ao tráfico de crack. Raimundo Nonato explica que não vai haver mais a operação pelo fato de que não concordou com a interpretação feita sobre a Polícia Ostensiva, de que “poderia fazer tudo, atuar em tudo e intervir emtudo que estivesse em risco de infração à legislação”.
Ele prefere um trabalho mais integrado, respeitando a competência de cadaórgão e instituição. Para ele, o resultado será mais positivo e sem osquestionamentos da legalidade como foi feito naquela oportunidade.
Um dos problemas levantados pelo Comandante da Polícia Militar é o efetivo de policiais. Hoje, no estado são mais 13 mil policiais nas ruas.
O Coronel Raimundo Nonato afirma que mesmo com a defasagem no númerode agentes, esse ano não será feito concurso público para o policiamento militar.
“Foi realizado um concurso no ano passado, não tivemos tempo para sentare fazer um planejamento quanto a isso. Nós temos consciência de que háuma defasagem, sendo necessário esvaziarmos a administraçãosobrecarregada”, garante o Coronel.
Ele vê a necessidade de fazer um levantamento sobre o índice de criminalidade por região no Estado e reporo efetivo, pois segundo o comandante, cerca de 250 policiais deixam a Polícia Militar anualmente por várias razões.
“Estamos honrados e conscientes da responsabilidade que estamos assumindo, e temos toda disposição para fazer um bom trabalho para sociedade goiana. Pretendo chegar ao comando com uma polícia organizada, que preste um serviço de excelência e bem planejado, conquistando a confiança dos goianos, para que possam ter orgulho dos policiais”, completa o comandante Raimundo Nonato.