Apesar do pouco tempo como secretário da vizinha Aparecida, Paulo Rassi já faz um diagnóstico da saúde na cidade. Na avaliação dele, os problemas do município da região metropolitana são bem maiores que os enfrentados na capital, sobretudo devido à herança de outros governos. No entanto, não se pode ficar “chorando o leite derramado”.
“Aparecida saiu de 160 mil habitantes na década passada para 500 mil, os serviços de saúde não progrediram e a arrecadação do município é baixa”, analisou.
Como primeiro passo, Rassi informa que faz visitas aos CAIS da cidade e revela que, além dos problemas estruturais no setor, o município tem um déficit mensal de R$ 1,3 milhão.
“Além de tentar resolver os problemas você tem que estancar um déficit com fornecedores, exames e coisas que a secretaria vai autorizando e depois não tem dinheiro pra pagar”, concluiu.