Crianças na Nigéria, um dos países onde o Ocha ajudou a lutar contra a fome no ano passado. (Foto: UNICEF/Gilbertson VII Photo)
Em 2017, um número recorde de 141 milhões de pessoas precisou de assistência vital, devido a crises prolongadas, conflitos em vários países, mudança climática e desastres naturais.
As conclusões são do Relatório Anual de 2017 do Escritório da ONU para Assistência Humanitária, Ocha, que será lançado esta segunda-feira.
Ajuda
Segundo a pesquisa, a agência da ONU coordenou a resposta em mais de 33 países e angariou US$ 13 bilhões para fornecer ajuda e proteção.
O Ocha diz que “o forte apoio de doadores generosos” ajudou a evitar a fome que ameaçou 20 milhões de pessoas na Nigéria, Somália, Sudão do Sul e Iêmen.
A agência também ajudou a melhorar o acesso a pessoas que foram atingidas por crises prolongadas em países como a República Centro-Africana, Síria, Iêmen e na região do Lago Chade.
Relatório
O relatório faz um balanço das ações do Ocha durante 2017, destacando o papel que Estados-membros, agências da ONU e parceiros da sociedade civil tiveram na ajuda às pessoas mais vulneráveis do mundo.
A pesquisa também menciona a reestruturação interna do Ocha. Segundo a agência, o processo de mudança pretende “reunir o melhor do Ocha para ajudar os parceiros humanitários a salvar e proteger vidas”.
O relatório diz que o processo “ajudou a organização a reorientar a sua missão principal, fazendo menos, mas fazendo melhor”.