(Foto: Reprodução/Blog Agroline)

A Série B deste ano é o campeonato das oportunidades. O velho ditado de que um “cavalo arreado não passa duas vezes na mesma porta” caiu por terra. Os times goianos já perderam várias chances de acesso, mesmo assim, Atlético, Goiás e Vila Nova estão na briga por uma vaga na elite do futebol brasileiro no ano que vem.

O Goiás não depende de ninguém. Se ganhar 4 pontos nos dois jogos contra o Oeste, em Barueri e Brasil de Pelotas, em Goiânia, sobe. Já o Atlético e o Vila Nova precisam vencer os dois jogos que restam e ainda torcerem por tropeços dos concorrentes.

Segundo o estudioso jornalista Gerliezer Paulo do Sistema Sagres de Comunicação, o Vila Nova precisa ganhar do Criciúma, em casa e do São Bento, fora e ainda contar com três destas cinco possibilidades:

1) O CSA somar no máximo 1 ponto (se somar dois, é preciso tirar uma desvantagem de 6 gols no saldo);
2) O Goiás somar no máximo 3 pontos;
3) O Avaí somar no máximo 3 pontos (se somar 4 é preciso tirar uma desvantagem de 12 gols);
4) A Ponte Preta somar no máximo 4 pontos;
5) O Londrina somar no máximo 4 pontos.

Já o Atlético precisa ganhar do São Bento, em Goiânia e do Paysandu, em Belém. E ainda torcer para quatro das cinco possibilidades:

1) O Goiás somar no máximo 1 ponto;
2) O Avaí somar no máximo 2 pontos;
3) A Ponte Preta somar no máximo 3 pontos (se somar 4 é preciso tirar uma desvantagem de 8 gols no saldo);
4) O Londrina somar no máximo 3 pontos (se somar quatro é preciso tirar uma desvantagem de 3 gols no saldo);
5) O Vila Nova somar no máximo 4 pontos.

Por que faltando duas rodadas para o fim do campeonato só o Fortaleza já garantiu o acesso na Série A do ano e sete equipes ainda brigam pelas três vagas restantes? CSA, Goiás, Avaí, Ponte Preta, Londrina, Vila Nova e Atlético estão praticamente no mesmo nível técnico. Apesar da paridade técnica, chama à atenção neste momento, o rendimento da Ponte Preta e do Londrina.

Goiás e Coritiba, com um orçamento maior que os concorrentes, não conseguiram fazer a diferença. O Goiás tentou formar um elenco superior ao contratar Felipe Garcia, Renato Cajá e Felipe Gedoz. Não deu certo. O Coritiba também tentou com Alecsandro, Carlos Eduardo e Jonatas Belusso. Fracasso absoluto.

Com elencos similares, a “guerra” pelas vagas restantes é feroz. A tendência é que dure até a rodada final da competição. Além da aparente igualdade de forças, os times goianos demonstram insegurança. Seria o medo de montar e cair do cavalo?