Eu considero que o Goiás “passou a perna”, na linguagem popular. Se livrou de um problema, trouxe um reforço e colocou dinheiro em caixa. Tudo isso graças a competência de Edminho Pinheiro que mostrou mais uma vez que tem que ser o homem dos negócios na Serrinha.

A diretoria do São Paulo está achando que está contratando o Fernandão que brilhou no Internacional, mas no Goiás ele mostrou estar longe daquele jogador que foi campeão mundial. No time esmeraldino ela passou a ser um problema – Chegou causando euforia e não conseguiu jogar de forma convicente no ano passado. No Goianão-2010 ele deveria chamar a responsabilidade quando o time caí de produção, só que isso não aconteceu. Na semifinal contra o Atlético o Robston gritou, gesticulou, chamou o jogo para sim e do outro lado vimos um Fernandão apático. Seu alto salário acaba causando um mal estar – Os companheiros não entendem que nos seus vencimentos estão também valores referentes a uma ação que ele moveu contra o clube que o projetou.

A chegada de Carlinhos Paraíba é uma boa, principalmente se ele repetir o que fez no Coritiba. Lá ele jogou muito e ao lado de Marcelinho foram parar no São Paulo. Mas mesmo assim, se o jogador decepcionar como fez no tricolor paulista, a saída do Fernandão já era necessária.

O Goiás ainda leva 800 mil reais e economiza cerca de outros 700 mil reais com seus salários. Já o pagamento dos salários de Marcelinho Paraíba serão bancados pelo São Paulo, que acabou saindo feliz da negociação.

Tomara que o Fernandão consiga recuperar o seu futebol e que o Goiás encontre no Carlinhos Paraíba o seu verdadeiro camisa 10.