A ginasta Simone Biles deixou claro para o mundo o quando o psicológico pode afetar o desempenho de um atleta. Considerada uma das grandes esportista do século, a americana não conseguiu competir nos Jogos de Tóquio.

Disse que sua impressão era que “carregava o peso do mundo nas costas”. Para alguns é exagero. Outros chama até de ‘mi-mi-mi’. São poucos o que tem a dimensão do problema.

Cade vez mais o psicológico tem a importância para um atleta, como o preparo físico e tático. Seja ele praticante de uma modalidade individual ou coletiva. Seja ele de relevância mundial ou não. Simone Biles foi um exemplo global.

Nesta sexta-feira em entrevista ao canal ‘Barbaridade” no Youtube, o atacante Michael que ganhou projeção nacional vestindo a camisa do Goiás Esporte Clube, falou de forma espontânea do assunto e revelou que teve depressão no seu primeiro ano no Flamengo.

Mas o Michael? Jogador que recebe mais de R$ 300 mil por mês, mora em uma ‘big’ casa no Rio de Janeiro e atua no clube de maior torcida do mundo.

Sim… todos podemos sofrer com depressão. Do Michael que já mostrou ser um exemplo de superação, passando por outros jogadores de futebol, nadadores, corredores… como também um médico, um professor, advogado, jornalista, padeiro… todos estamos sujeitos a esse mal.

“Eu tive depressão no ano passado, sofri muito. Na época, eu estava no hotel e quis me suicidar. Me veio pensamentos ruins e eu queria saber como era me jogar do prédio. E aí, eu gritei por socorro, pela minha mulher, pelo Doutor Tanure, Diego, Diego Alves, Filipe Luís, Rafinha, o Marcos Braz também. Eles me fizeram ser querido, ser abraçado. Eles tiveram um cuidado comigo, que ninguém antes tinha feito”

Michael disse que procurou psicologo e psiquiatra para encontrar uma saída: “Não tenho vergonha e medo de falar isso, depressão todo mundo tem, só que ninguém quer assumir”.