As obras de construção da nova sede Assembleia Legislativa de Goiás começaram em 2006, na gestão do então presidente do legislativo, deputado Jardel Sebba, hoje prefeito de Catalão, e por problemas de documentação, foram paralisadas. Segundo explica o atual presidente da casa, deputado Helder Valim (PSDB), a obra foi iniciada sem qualquer licença, desde a licença ambiental ao alvará de construção, que ficará pronto na semana que vem. O legislativo não possuía nem mesmo a escritura dos terrenos das sedes atual e da futura, em terreno próximo ao Paço Municipal. O local onde o legislativo goiano foi construído faz parte de uma área de preservação ambiental (APA) do Bosque dos Buritis, além de ser uma área de invasão.
Agora, as obras, segundo anunciou o presidente Helder Valim, deverão ser retomadas na próxima semana ou no máximo no final de junho. Helder Valim admite que foram necessárias uma série de articulações e conversas com o prefeito Paulo Garcia e, ainda, regulamentar a documentação necessária e exigida para o início de qualquer obra. “Na verdade não tínhamos documento nenhum, nem do terreno. Nós tivemos que fazer um encontro com o prefeito Paulo Garcia, enviar um novo projeto para a Câmara Municipal, aprovar um projeto aqui na Assembleia repassando a sede para a Prefeitura. Era uma confusão quase que intransponível”, admite. A Assembleia Legislativa de Goiás foi construída na área do Bosque dos Buritis.
“Na verdade este terreno pertence à prefeitura. Era uma sede que a Assembleia Legislativa de Goiás não tinha documentação, escritura do terreno. Fizemos uma troca com a prefeitura, por meio de um projeto enviado à Câmara Municipal, aprovado, e nós estamos trocando, após a construção terminada da nova sede, a atual sede da Assembleia com o terreno onde será construída a futura sede”, explica o presidente da Alego. A documentação foi oficializada e regularizada por meio de projetos de lei. A previsão é que as obras da nova sede da Assembleia Legislativa de Goiás sejam retomadas ainda no mês de junho e concluídas num prazo de dois anos.