O Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Goiás (Sinduscon) realizou reunião com entidades que formam o Fórum Goiano de Habitação nesta segunda-feira (13) para discutir a respeito do contrato de concessão para exploração da infraestrutura e prestação do serviço público que consiste na recuperação, operação e manutenção desvio de 40 quilômetros, conhecido como Anel Viário.

O trecho tem início em Hidrolândia, região metropolitana de Goiânia, e se estende até o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na saída para Anápolis. Adiada por diversas vezes, a obra sequer foi iniciada. O presidente do Sinduscon, Carlos Alberto Moura, destaca o que atrasou o início dos trabalhos no trecho e o que ficou definido na reunião.

“O que se extrai dessa reunião é a união do setor produtivo e a união das prefeituras, tanto de Goiânia quanto de Aparecida, conjuntamente com o Estado de Goiás, buscando todos o mesmo objetivo que é a implantação desse anel viário, desse desvio da BR, que se faz extremamente necessário para a região metropolitana tanto na questão de segurança como de desenvolvimento”, destaca.

Ainda segundo o presidente, foi montada uma comissão para acompanhar o andamento do processo de construção do Anel Viário. A liderança será do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO).

“As duas coisas que nós definimos agora é na questão da desapropriação que estaremos ajudando e das obras que têm de ser feitas no córrego Santo Antônio, no country clube que está um risco iminente de termos acidentes muito sérios. Lá um ponto bastante urgente de se resolver”, afirma Moura.

De acordo com o diretor-presidente Odenir José Sanchez, do consórcio Concebra, que administra a BR-153, o início das obras do Anel Viário na região metropolitana deverá ocorrer no ano que vem. “A previsão é que se inicie agora nos primeiros meses de 2017 e a conclusão, já colocando em tráfego todo o contorno seria em final de 2020”, conclui.

Com informações do repórter Jerônimo Junio