Em estágio de finalização e com cerca de 90% dos trabalhos já concluídos, as obras do Estádio Olímpico podem ser paralisadas. A construtora responsável pela reforma, Porto Belo, alega que a Agência Goiania de Transportes e Obras Públicas, a Agetop, não tem repassado os valores acertados de pagamento. Isso teria afetado a empresa financeiramente e impedido a continuação das obras.
Em entrevista ao jornal O Popular, o presidente da Porto Belo, Celso de Paula, avisou que a empresa só voltará a realizar a obra quando receber todos os pagamentos. “Nós estávamos confiando nas promessas, mas agora não dá mais. Parece que estão realizando um novo financiamento, mas só voltaremos quando o dinheiro sair”, declarou.
O financiamento que Celso de Paula se refere é o que a Agetop tenta viabilizar, no valor de 65 milhões de reais, para fazer os pagamentos e arcar com a finalização da reforma. No O Popular, o presidente da Agetop, Jayme Rincón, garantiu que o recurso do financiamento está garantido e, por isso, confia na entrega dentro dos prazos anunciados (fim do ano).
O contingente de funcionários que trabalham nas obras do Olímpico já havia sido drasticamente reduzido há algumas semanas pela construtora, mas agora, tudo será realmente paralisado. Os materiais serão guardados, as entregas suspensas e apenas um guarda ficará no local das obras.