A classificação nos pênaltis graças ao goleiro Júlio César trouxe alívio, mas também preocupação ao torcedor brasileiro que está ansioso pela conquista do hexa.

Bola nos pés de David Luiz ou Thiago Silva e depois o lançamento para Hulk, Fred e Neymar.

Essa é a principal jogada do Brasil na Copa do Mundo.

O jogo não passa pelo meio campo.

Luíz Gustavo, Fernandinho e Oscar estão se limitando a marcar. 

Apenas isso. 

Não existe troca de passes no meio campo da Seleção Brasileira. 

Felipão parece ter medo de mudar e criar alternativas.

Também também pode ser um pouco de preguiça ou limitação por parte da comissão técnica. 

Para o jogo nas quartas de final em Fortaleza muita coisa precisa melhorar.

É necessário mais trabalho e menos euforia.

Outro fator que preocupa é o psicológico dentro do trabalho da comissão técnica e jogadores.

Foi ridículo e estranho a postura de Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF, na coletiva um dia antes do confronto contra o Chile. 

Ele impediu o questionamento de um jornalista chileno ao técnico Luiz Felipe, tentando conduzir o que deve ser questionando. 

Hoje na volta do intervalo, Rodrigo teria agredido membros do staff chileno. 

Durante o hino nacional é comum perceber a emoção e lágrimas de alguns atletas. 

O zagueiro Thiago Silva que era um dos cobradores de pênalti, ficou sentado em cima da bola sem dar uma palavra após a prorrogação.

Ele é o capitão brasileiro, essa não deveria ser a postura de um líder.

Júlio César chorou antes da disputa na marca da cal. 

E para muitos passou despercebido, mas o Brasil errou duas cobranças. 

Os nervos estão a flor da pele. 

A pressão é gigante e não está sendo administrada corretamente.

E o futebol de campeão ainda não apareceu. 

A Colômbia que vai cruzar o caminho brasileiro jogou mais bola do que o Brasil na Copa.