O Ministério Público de Goiás, em parceria com o Procon Estadual, Agrodefesa, Superintendência Estadual de Vigilância em Saúde (Suvisa) e a Vigilância Municipal, realizaram mais uma operação dentro do Programa Goiás Contra a Carne Clandestina, desta vez nas cidades de Trindade e Campestre de Goiás.
Segundo a Suvisa e a Vigilância Municipal, ao todo, foram apreendidos 8,5 toneladas de produtos de origem animal em estabelecimentos visitados nas cidades, incluindo pescados. Já o Procon-GO lavrou 32 autos de infração/termos de notificação e 20 de apreensão, sendo recolhidos 1.920 itens, correspondentes a 1.352,8 litros de produtos líquidos e 222 kg de produtos sólidos, todos impróprios ao uso e consumo.
De acordo com o promotor e coordenador da ação, Rômulo Corrêa de Paula, do MP-GO, as irregularidades eram diversas. Um estabelecimento foi interditado e duas pessoas foram presas em flagrante praticando falsificação de selo de qualidade.
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O promotor relata ainda que é difícil encontrar o fornecedor da carne clandestina, o que fica responsável pelo abate. Por conta disto, Rômulo Corrêa de Paula reitera a importância de a população fazer a denúncia, caso perceba ou identifique locais onde os animais estão sendo abatidos de forma irregular..
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O Procon Goiás aproveitou a ação para apurar denúncias de moradores de Trindade a respeito da má qualidade do atendimento em instituições financeiras, bem como do combustível vendido em postos do município, como explica a superintendente do órgão Darlene Araújo.
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Segundo o fiscal da Agrodefesa, Paulo Roberto, consumir carne sem a certeza da procedência pode ocasionar sérios problemas a saúde.
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Com informações do repórter Jerônimo Junio