Após o empate do Atlético-GO com o Cuiabá por 1 a 1 no estádio Antônio Accioly, na noite do último domingo (21) pelo Brasileirão, o presidente rubro-negro, Adson Batista, disse que iria avaliar a se demitiria o técnico Jorginho. A decisão tomada após uma reunião na tarde desta segunda-feira (22) foi pela permanência do treinador, que agora tem uma semana para preparar o time que pega o Goiás no clássico do próximo sábado (27), na Serrinha. Ficar com o técnico foi uma decisão acertada do dirigente atleticano? Os comentaristas da Sagres analisam o tema.

José Carlos Lopes

“O suspense levantado pelo presidente Adson Batista após o jogo contra o Cuiabá, de que não garantiria a permanência do Jorginho, foi uma estratégia de pressão, de aumentar a cobrança pra cima do técnico e dos jogadores, porque o Atlético está em uma situação de ganha ou ganha do Goiás, não tem outra saída. Aliás, a saída para o Jorginho, se não ganhar o jogo, será pelo aeroporto de Goiânia. Então achei que a permanência do Jorginho, pelo menos pra esse jogo, foi acertada porque não daria tempo da diretoria encontrar um nome bom no mercado”.

Evandro Gomes

“Foi a medida mais acertada do presidente Adson Batista. Poderia pagar um preço alto caso mudasse neste momento. O Jorginho conhece muito bem o Atlético, jogadores gostam dele, mas no futebol tem dia que nada acontece. De repente uma vitória no clássico contra o Goiás pode mudar tudo, toda a história do Atlético no Brasileirão. Mudar não seria a melhor solução”.

Cléber Ferreira

“Foi uma decisão conveniente para o próprio clube. O Atlético não tem mais uma comissão técnica permanente e não tem quem comande o time no momento. Não se contrata um técnico do dia para a noite nesta altura do campeonato. O Atlético sabe que o melhor é ficar com o Jorginho, que tem uma semana para trabalhar o time para pegar o Goiás, Agora, que o Jorginho esteja consciente, ganhou uma sobrevida, se perde do Goiás, perde o cargo”.