O projeto de lei que reforma a configuração administrativa da prefeitura de Goiânia propõe, entre outras coisas, a volta das Agências Municipais de Obras, (AMOB) e de Trânsito (AMT) à condição de secretarias.

A matéria foi enviada à análise da Câmara de Vereadores e alguns parlamentares já disseram discordar da mudança. O principal questionamento é a perda de autonomia de gestão e financeira das pastas.

Geovani Antônio (PSDB) condena a intenção da prefeitura, principalmente na área de trânsito. “É um retrocesso. O desafio do próximo gestor será na área do trânsito e mobilidade e vai precisar de autonomia.

Está nítido que o prefeito quer abocanhar o recurso das multas de trânsito e aplicar em outras áreas”, critica.

Já o vereador Virmondes Cruvinel (PSD) afirma que a mudança, caso seja aprovada, vai tornar a administração ineficiente. “Fico preocupado. A Agência permite ter recursos próprios. Também é preocupante mandar a fiscalização para outra secretaria, pois distancia muito. Vejo com receio. É distanciar da agilidade e da eficiência”, define.

O projeto de reforma administrativa foi lido no plenário da Câmara e agora passa pela análise da Comissão de Constituição e Justiça.