A eliminação da Alemanha da Copa do Mundo da Rússia foi mais uma grande lição que o futebol e a vida nos deram e, principalmente, para os alemães. A crista baixou! A arrogância e a prepotência vieram abaixo depois do vexame de sair ainda na primeira fase.

Jogadores alemães lamentam eliminação precoce na Copa do Mundo (Getty Images/FIFA)

 

E explico a situação: um ano antes da Copa no Brasil o ex-jogador alemão Andreas Brehme, que marcou o gol de pênalti no título de 90 contra a Argentina, esteve no Brasil e em entrevistas contou em verso e prosa que os alemães tinham mudado o conceito de fazer futebol, que depois da perda da Copa de 2002 para o Brasil, eles desenvolveram diversos programas de aprimoramento e revelação de atletas e muitas outras ações revolucionárias que deram um grande avanço para o futebol alemão. Brehme disse ainda que o Brasil parou no tempo e que a Alemanha chegava no Brasil como favorita em 2014 e na Rússia em 2018, da mesma forma.

Agora a minha visão sobre tudo: futebol é talento e as boas gerações são as mais vencedoras. Não se faz futebol e bons atletas em laboratório. Ou seja: a Alemanha não inventou a pólvora, como está provado. Nada substitui o talento, como já dizia aquele comercial de televisão.

O jogador francês Desailly disse também antes da copa de 2002 que o futebol brasileiro era decadente… e o que deu???

Vejo que em se tratando de futebol e de seres humanos, o melhor comentário sobre o futuro é esperar os craques e gênios se desenvolverem… ou o silêncio.

Abração do Ronna.