O diretor da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), Paulo Moacir de Oliveira Campoli, declarou que o Hospital Araújo Jorge (HAJ) pode suspender os transplantes de medula óssea a pacientes do Sistema Único de Saúde (SES-GO) no prazo de até 40 dias.
O alerta foi feito pelo presidente logo depois da audiência realizada na terça-feira (23), na sede do Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO), entre representantes do Ministério Público do Estado de Goiás (MPE-GO), da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), da Secretaria Municipal de Saúde de Goiás (SMS), da Superintendência de Gestão Planejamento e Finanças do Estado de Goiás (SGPF-GO), do Hospital Araújo Jorge (HAJ) e da ACCG.
A reunião terminou sem uma solução definitiva para o problema da crise financeira enfrentada pela ACCG, responsável pela administração do HAJ. Segundo Campoli, o déficit do hospital com procedimentos de transplante de medula óssea é de R$ 500 mil.
A ACCG vai entregar um abaixo assinado com 10 mil assinaturas ao Ministro da Saúde, Ricardo Barros. Há cerca de 15 dias, o ministro afirmou em uma audiência que só vai discutir a questão da crise no HAJ após o término do processo de impeachment da presidente afastada da República, Dilma Rousseff (PT).
