A Polícia Federal (PF), em conjunto com a Secretaria da Previdência do Ministério da Fazenda e o Ministério Público Federal, deflagrou operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que fraudava benefícios previdenciários de pensão por morte e aposentadoria. É a maior ação da PF, na qual foram cumpridos 113 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva, 26 de busca e apreensão e outros 76 de condução coercitiva, no Distrito Federal e em Goiás. A chefe da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Previdência, Marcela Rodrigues Siqueira Vicente, explica como a fraude era realizada pela quadrilha.

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Em dez anos, o prejuízo estimado com a fraude é superior a R$ 25 milhões. Em 67 benefícios fraudados, segundo análise da polícia, foi constatado prejuízo de cerca de R$ 5 milhões. Em Goiás, as investigações se concentraram nos municípios de Uruaçu, Porangatu e Niquelândia, que somaram 11 denúncias. De acordo com Marcela Rodrigues, dois casos chamaram a atenção dos investigadores. Em um deles, um casal criou cônjuges fictícios para conseguir fraudar a previdência e receber valores retroativos.

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Segundo o coordenador geral de Inteligência Previdenciária da Secretaria da Fazenda, Marcelo Ávila, a investigação teve início a partir de algumas agências da previdência, em que o pagamento de benefícios, que era de cerca de R$ 150 mil, passou a ser superior a R$ 1 milhão.

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Do repórter Jerônimo Junio