O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar de Goiás (ACS), sargento Gilberto Cândido de Lima, avalia que, a decisão do governador Marconi Perillo, de trocar o Comandante Geral da PM, não deve alterar a crise na segurança pública em Goiás, uma vez que, segundo ele, o problema não é de gestão, mas de falta de investimento na corporação e, especialmente, na tropa.
Na avaliação do dirigente da ACS, os militares goianos enfrentam uma crise de “autoestima”. Na avaliação do presidente, um dos problemas que levaram a esse quadro é a grande defasagem de efetivo. Atualmente existem 12 mil policiais na ativa, enquanto o recomendável pela Organização das Nações Unidas é entre 18 mil e 20 mil para uma população de mais de 6 milhões de habitantes.
Gilberto elogiou o bom trabalho desempenhado pelo ex-comandante geral, coronel Raimundo Nonato e afirmou que a ACS sempre foi ouvida por ele nos assuntos que dizem respeito aos Praças, como propostas de alterações de leis de interesse dos militares e nos eventos da PM, como formaturas e trocas de comandos das unidades militares.
O presidente da ACS espera manter essa mesma relação com o novo comandante geral, coronel Edson Costa Araújo, que já dirigiu a corporação no período de fevereiro de 2006 a novembro de 2008.