Segundo o delegado Edson Moreira que acompanha o caso do suposto envolvimento do goleiro Bruno, do Flamengo, no sumiço de Eliza Samudio, ex-amante do atleta, o jogador estava no local onde a estudante foi supostamente assassinada. 

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O delegado concluiu que estavam no sítio do Bruno, em Esmeraldas (MG), quatro pessoas, além de Eliza e o filho. Três pessoas [Macarrão, um menor, primo de Bruno e o jogador] saíram com Eliza e o bebê do sítio sob a alegação de que eles seriam levados para um apartamento alugado.

Para o delegado, durante o caminho, o bebê foi levado para outro lugar e Eliza, Bruno, o adolescente e Macarrão foram para a casa de Neném, um ex-policial civil. Marcos Aparecido dos Santos (Neném) seria o responsável pela execução e desaparecimento da jovem, segundo o delegado Moreira.

“Bruno estava lá na e viu a mulher toda estourada. Acompanhou, segundo testemunhas, Eliza para seu sacrifício, para sua morte”, disse o delegado, em entrevista coletiva. “Um ídolo como o Bruno, de um grande time, e um monstro pelo que fez com essa moça. O crime foi planejado e friamente executado. Podemos concluir que Eliza está morta”, complementou.

De acordo com o delegado, que esteve no local da suposta execução com o menor, primo de Bruno, o adolescente descreveu com riqueza de detalhes o interior da casa. O menor mencionou que havia vários cães da raça rottweiler no local e que o executor teria jogado parte do corpo de Eliza para os cachorros. “Quando chegamos na casa, ele apontou o local e ficou abalado”, diz.

Para o delegado, Eliza foi executada por asfixia mecânica. O ex-policial teria estrangulado, matado e ocultado o corpo.