O presidente da Câmara Municipal de Goiânia e diretor de comunicações do Vila Nova, Romário Policarpo, afirmou que vê a paralisação do futebol em Goiás como uma incoerência.

Em entrevista ao Sistema Sagres de Comunicação, o parlamentar disse que existem divergências entre o decreto estadual publicado na manhã desta terça-feira (16) pelo governador Ronaldo Caiado e aquilo que a Prefeitura de Goiânia autoriza.

“Existem divergências, porque a prefeitura autoriza disputas de partidas de futebol em Goiânia. Aparecida também autoriza. Eu, particularmente, vejo como incoerente parar o futebol neste momento”, afirmou o vereador.

O documento prevê que as atividades não essenciais fiquem fechadas por 14 dias, sendo liberadas nos próximos 14 de acordo com um revezamento. Segundo Romário, o futebol é uma ferramenta que pode ser utilizada para que as pessoas fiquem em casa, já que, na visão dele, as famílias costumam assistir as partidas televisionadas.

Protocolos rígidos

Ainda sobre a paralisação das partidas em Goiás, Policarpo defendeu que o futebol possui protocolos rígidos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Não tivemos grandes casos de Covid-19 relacionados ao futebol. Eu vejo como negativa a paralisação neste momento, visto que futebol é entretenimento”, argumentou.

Apesar de se posicionar contra, Romário Policarpo garantiu que o Vila Nova seguirá o que for determinado e que o presidente Hugo Jorge Bravo não fará nenhum tipo de protesto contra o decreto.

Junior Kamenach é estagiário do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com IPHAC e a Faculdade UniAraguaia, sob supervisão da jornalista Nathália Freitas