Em coletiva na tarde desta terça-feira (21), o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Ubirajara Abud, minimizou a polêmica do reajuste na tarifa cobrada no transporte coletivo da capital e Região Metropolitana. Segundo ele, a passagem tem como base uma forma já existente no contrato, que se refere à recomposição anual da tarifa.

Foi levada em consideração, de acordo com a CMTC, a variação do preço de custo do diesel, variação dos salários e a variação de índices oficiais como o INPC e índices da Fundação Getúlio Vargas. “O salário tem peso de 25% na fórmula de cálculo do reajuste e os combustíveis um peso de 30%”, justifica Abud. As tarifas com novo valor de R$ 3,00 passam a vigorar a partir desta quarta-feira (22). Segundo Abud, esse aumento já deveria ter sido repassado aos usuários deste o último dia 19.

Segundo ele, comparativamente a outras regiões metropolitanas do mesmo porte de Goiânia e considerando que a tarifa é única e que não existe tarifa diferenciada para a capital e para cidades do aglomerado urbano, ela é uma das menores do Brasil. “Uma pessoa que toma um ônibus lá em Bela Vista desloca-se com a mesma tarifa até Trindade ou Aragoiânia. Então há um preço a se pagar por isso”, conclui.