O técnico do rubro-negro baiano Ricardo Silva fez questão nas entrevistas coletivas de ressaltar o apoio do torcedor no jogo desta quarta-feira, 20, contra o Atlético-GO. “A torcida também foi fundamental porque fez uma linda festa do início ao fim do jogo”, disse.

Ele não disfarçou a emoção ao comentar o fato de como treinador efetivo em seu primeiro ano no Vitória ter ganho o segundo tetracampeonato da história do clube e pela primeira vez levar o rubro-negro à decisão da Copa do Brasil.

“Estou muito feliz por fazer parte dessa história. Mas isso é mérito dos jogadores, foram eles que se dedicaram, correram e buscaram”.

Ricardo acrescenta que o início do segundo tempo do Vitória o deixou preocupado. Apesar do placar favorável – 2 x 0 terminou o primeiro tempo – o time desordenadamente passou atacar o Atlético que teve espaços para os contra-ataques e ameaçou.

“Quando você ataca que nem índio, acaba morto. Mas é compreensível que isso tenha acontecido”, afirmou.

E acrescentou: “Conversamos na preleção sobre a tranquilidade que precisávamos ter. Não tínhamos que entrar para o tudo ou nada. Mas os jogadores viram aquela festa da torcida e acabaram se empolgando, deixando alguns espaços”.

Ricardo confessa que estava confiante na conquista da vaga: “Sabíamos que o gol era questão de momento porque nunca deixamos de marcar na Copa do Brasil atuando dentro de casa”, concluiu, citando os números do rubro-negro em casa.

Dos cinco jogos no Barradão, o Vitória goleou quatro – 4 x 0 Corinthians (AL), 5 x 0 Náutico (PE), 4 x 0 Goiás (GO)  e 4 x 0 Atlético Goianiense