O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, afirmou em entrevista à Sagres que todas as informações solicitadas por Aparecida de Goiânia foram repassadas e que, por isso, espera que tudo seja resolvido em relação às mudanças no transporte coletivo da Grande Goiânia. “Quem ganha com isso é nosso usuário”.

“O primeiro questionamento de Aparecida era sobre as contrapartidas e, então, as mesmas foram apresentadas de forma muito clara. Outro questionamento que aparecida fez foi sobre os valores. Quem faz esse cálculo é a AGR e nós fizemos uma projeção em cima desses cálculos de demanda e passageiros”, declarou.

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Tarcísio respondeu ao procurador geral de Aparecida de Goiânia afirmou que o município não tinha conhecimento do valor total necessário para subsidiar a passagem dos usuários de ônibus. A Agência Goiana de Regulação (AGR) aponta que a tarifa atual de R$ 4,30 não é suficiente para bancar as empresas concessionárias e que o valor necessário é de R$ 7,26. Segundo os cálculos, o valor deverá ser de R$ 22 milhões mensais, dos quais R$ 2 milhões seria a parcela para a Prefeitura de Aparecida.

“Hoje o Estado já tem a representatividade dele. Como está dividido esse percentual: 41,2% para Goiânia; 41,2% para o Estado; 9,4 para Aparecida; e 8,2% para Senador Canedo. Nesses 41,2 do Estado hoje, temos 16 municípios menores”, detalhou o presidente da CMTC, que disse ainda que o Estado arca totalmente com a gratuidade dos estudantes e que espera a aprovação de um Projeto de Lei para o Governo Federal ficar responsável pela gratuidade dos idosos.

“Isso está fora [do cálculo da passagem] e vai ficar ainda melhor com esse Projeto de Lei, porque ele é total. A própria cidade de Aparecida vai ser beneficiada com isso, porque o pagamento vai ser feito diretamente aos municípios. Então cada município precisará de um fundo para receber esse valor”, explicou.

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