O Goiás se prepara para um final de Campeonato Brasileiro emocionante e bastante tenso. Na 18ª colocação com 31 pontos, o time esmeraldino precisa urgente de engatar uma sequência de vitórias para sair da zona do rebaixamento e tentar permanecer na primeira divisão. O próximo jogo do time é no Serra Dourada, contra o Internacional.

Apesar do adversário estar bem melhor na tabela e lutar de perto por uma vaga no G-4, o volante Patrick avisa que pela situação atual do Goiás e pelo fato do jogo ser no Serra Dourada, o Verde tem que ser favorito e se impor no jogo:

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“É uma partida muito importante e o favorito tem que ser a gente, os donos da casa. Temos a possibilidade de vencer e sair da zona do rebaixamento ou pelo menos nos manter vivo na briga para ficar na Série A. Todos os jogos para nós agora são como uma final e esse não vai ser diferente. Precisamos nos impor”.

Para fazer isso se tornar realidade dentro de campo, ele avisa que o elenco, juntamente com a comissão técnica, trabalha para corrigir os erros recorrentes e evoluir seu jogo:

“O foco principal do nosso trabalho é corrigir os erros, estamos vendo muitos vídeos dos nossos jogos para saber o que precisa ser melhorado. É até uma maneira também de nos manter confiantes e ligados, a motivação é importante em uma situação assim. Criar a gente está até criando, mas a bola não vem entrando”.

Na rodada passada, o Goiás encarou o Cruzeiro no Serra Dourada e saiu com derrotado, somando o quinto revés seguido. Depois disso, torcedores foram cobrar alguns jogadores e Zé Love e Felipe Menezes e acabaram se envolvendo em uma confusão depois de terem sido xingados. Patrick lembra que a torcida tem o direito de protestar, mas diz que precisa haver um mínimo de respeito:

“Ninguém está aqui para ser agredido ou agredir ninguém. O torcedor tem o direito de protestar e cobrar quando o time não responde em campo, mas tem que ter limite. Tanto nós como os torcedores não gostariam de escutar certas coisas, o protesto a gente entende, mas tem que ser dentro do limite. Espero que quando for cobrado, haja respeito em certas situações”.