Um dos titulares que parece passar mais confiança hoje com a camisa da Seleção Brasileira é o volante Paulinho. Sempre com uma desenvoltura diferenciada dentro de campo, o jogador parece não sentir o peso da camisa amarelinha, exemplo é que iniciou a jogada que resultou no gol de Hernanes, o segundo da vitória contra a França, no último domingo, na Arena Grêmio, em Porto Alegre.

O jogador, que impressionou no futebol brasileiro vestindo a camisa do Corinthians nos últimos anos, sempre com arrancadas e poder de decisão no ataque, garante que está produzindo o mesmo com a camisa do Brasil pela liberdade que o técnico Luiz Felipe Scolari dá para ele. Mesmo assim, o jogador garante que, se precisar, fará qualquer função em prol do benefício da Seleção.

“O professor Felipão me pede para que eu faça na Seleção o que eu faço no Corinthians, foi assim que eu cheguei até aqui, eu preciso fazer isso para ajudar a Seleção, para ajudar o grupo, estou aqui para ajudar também a comissão técnica na questão de posicionamento. Se em algum momento eles precisarem que eu fique, eu vou ficar, assim como já fiz no Corinthians algumas vezes. A liberdade e as minhas características não vão mudar, acho que sempre serão da mesma forma”

Se Paulinho consegue desempenhar o mesmo papel que no Corinthians, o mesmo ainda não pode se dizer de Neymar, que vem devendo e inclusive, foi vaiado em Porto Alegre ao ser substituído. O volante do Corinthians não concorda com essa visão do torcedor e entende que existe uma pressão muito grande, mas que Neymar tem capacidade de resolver uma partida em um lance apenas.

“Primeiro de tudo, quero frisar que o Neymar é um craque. Algumas pessoas colocam dessa forma, mas eu não concordo. Vejo o Neymar de uma forma na Seleção, quando ele pega na bola a tensão aumenta pelo que ele pode fazer com a bola nos pés, cria uma expectativa. Não vejo dessa forma, tenho certeza que ele vai fazer a diferença assim como outros jogadores na Seleção tem condição de fazer. O suporte para ele é enorme, nós sabemos da capacidade que ele tem para resolver a nosso favor lá na frente”

RÁDIO 730, que tem os direitos de transmissão da Copa das Confederações com exclusividade para Goiás, acompanha todos os passos da Seleção Brasileira nesse período de preparação. A partir de quarta-feira, os repórteres Juliano Moreira e Rafael Bessa estarão em Brasília para a reta final de preparação para a estreia contra o Japão, no sábado, às 16h, no Estádio Nacional Mané Garrincha.