O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), chamou de “tentativa de golpe” o protocolo que pretendia instalar uma comissão processante para analisar o pedido de impeachment de seu mandato, rejeitado na Câmara de Vereadores na última terça-feira (10).
Segundo o petista, a situação gerou uma indignação “quase que insuperável”, como contou em pronunciamento feito no sexto andar do Paço Municipal. “Não há solidez no protocolo desse pedido. Qual ato ilegal, irregular, inidôneo, não republicano que nós tenhamos cometido? Há algo incurso que coloca a minha pessoa ligada a algum ato ilícito? Eu respondo algum processo por desvio de recursos públicos ou por ligação a qualquer tipo de grupamento que tenha atitudes não republicanas? Por tanto é uma tentativa de utilização inadequada, inoportuna, eleitoral, política, a transformação de algo que é puramente econômico, financeiro, em crise institucional,” discursou.
Sobre a crise financeira vivida pela prefeitura, Paulo Garcia assumiu as dificuldades, mas garante que ações são tomadas, mesmo nesta situação. O prefeito aponta que mesmo em um momento frágil, financeiramente falando, sua gestão construiu dois viadutos, refez o CAIS do Novo Horizonte, e entregará em agosto dez novos CMEIs.
O prefeito também comentou sobre a Lei Estadual que transferiu a ele a presidência da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC). “Modificando a legislação vigente há 19 anos, quase duas décadas, foi aprovada uma lei já aprovado pelo senhor governador, que transferiu a presidência da CDTC para o prefeito de Goiânia. Mesmo que isso não tenha sido discutido anteriormente, nós acatamos e pronto, e não tenham dúvidas que vamos assumir mais essa responsabilidade. Mais essa função,” afirmou.