O trabalho análogo à escravidão é o tema do Pauta 2 desta semana. Ontem, 1º de maio, foi celebrado o Dia do Trabalhador, data alusiva à conquistas e protestos da classe. No Brasil, a Lei Áurea assinada pela princesa Isabel, em 13 de maio de 1888, decretou, em teoria, o fim da escravidão no país. No entanto, mais de um século depois, ainda há pessoas submetidas à condições que atacam a dignidade humana.

Em 2023, o estado de Goiás foi o que mais teve resgates de trabalhadores nesta situação, com um total de 739. Somente no Centro-Oeste, foram feitos 820 resgates, decorrentes de 114 ações de fiscalizações. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no Brasil, foram 3.190 trabalhadores resgatados em 2023.

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Participam do Pauta 2 o auditor fiscal do Ministério do Trabalho, Roberto Mendes, e o integrante da coordenação da campanha nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) contra o trabalho escravo, frei Xavier Plassat.

A Pastoral da Terra é uma instituição ligada à Igreja Católica que atua no combate ao trabalho análogo à escravidão, com forte atuação no auxílio a resolução de conflitos fundiários.

Durante o programa, também é destacado o papel de fiscalização do MTE para coibir condições degradantes ao trabalhador, principalmente em atividades rurais. Os jornalistas do Sistema Sagres, Jéssica Dias, Rauane Rocha e Samuel Straioto, apresentam esta edição do Pauta 2.

*Este conteúdo segue os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico e ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Fortes.

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