Para jogar no Atlético com PC Gusmão não basta ter nome dentro do clube. Foi o que deixou bem claro o treinador, na entrevista coletiva em que confirmou sua permanência no clube e deu a negativa para a proposta do Criciúma. PC explicou que tem privilegiado aqueles atletas que se encontram em um momento melhor nos quesitos físicos e técnicos, e garantiu que ninguém tem presença garantida.

“A gente vai colocar aqueles que, realmente, estiverem em um momento melhor. A gente está, gradativamente dentro do que a gente pode fazer, realizando os testes necessários para fazer uma avaliação melhor, os fisiologistas passando peso, percentual de gordura, tudo aquilo que a gente sabe que pesa na hora do jogo, para que a gente possa escalar o time da melhor maneira possível. Isso aí a gente vai fazer sem olhar nomes, não existe cadeira cativa num momento desse”

A regra do treinador vale para todos do elenco, até para o atual capitão da equipe, o goleiro Márcio, que tem sido titular absoluto do Atlético nos últimos anos. Roberto, reserva imediato, chegou a ter algumas oportunidades, mas nunca assumiu a condição de titular. PC explicou que, se nem ele tem cadeira cativa, jogador também não pode ter.

 “Serve para todos. Não existe cadeira cativa do treinador, não tem que existir cadeira cativa para ninguém. O capitão é apenas um representante que a gente escolhe, só pra representar dentro do campo, mas o capitão é igual a todos, ele tem que seguir as normas de todo o grupo. Não existe cadeira cativa, quem se apresentar melhor, com certeza vai ter a oportunidade de jogar”