O vereador e terceiro sargento da Polícia Militar, Cabo Senna (Patriota), deverá ser ouvido em data a ser confirmada na próxima semana no âmbito do inquérito aberto contra ele na Corregedoria da PM. Como antecipado aqui, o vereador passa a ser considerado indiciado e deve entregar as armas enquanto durar a investigação por conta de vídeos postados na internet em que incentiva colegas policiais a se manifestarem contra o governador Ronaldo Caiado (DEM), com cobranças de direitos da categoria.
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Em resposta à Coluna, Cabo Senna caracteriza a ação como “perseguição política” e aponta que o governador é quem deveria ser processado, mas na Justiça por improbidade administrativa. “Quem deveria receber o inquérito é o governador, não eu. Porque é ele que incorre em improbidade administrativa quando ele não paga a data base. Ele que incorre em improbidade quando ele promove e descumpre a Lei não pagando a diferença salarial da promoção. Nós apenas convidamos os policiais a fazer parte de uma Assembleia Geral Unificada, com todos os servidores, inclusive Segurança Pública. Justamente para cobrar o nosso direito. Simples assim”.
O vereador ainda nega qualquer crime ou transgressão disciplinar. “Eu recebo essa notícia como nada mais e nada menos do que uma perseguição política”, afirma. “Nós fizemos tudo dentro da Lei. O governo vem perseguindo não só a mim, mas a outros policiais militares e com certeza perseguirá mais, porque é isso que ele sabe fazer”.

Continua!
O inquérito aberto contra Cabo Senna na Corregedoria da Polícia Militar não tem prazo definido para apresentar relatório final, mas deve iniciar depoimentos na próxima semana. O encarregado é o tenente coronel Bráulio de Souza Bessa.
Novo líder
Depois da entrega do posto por Sandes Júnior (PP), o prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos) tem dois nomes mais próximos para assumir a liderança da base na Câmara Municipal. Aliados do prefeito apontam que Leo José (PTB) e Anselmo Pereira (MDB) são os mais cotados.
Pelo caminho
Sabrina Garcêz (PSD), pela relatoria do Plano Diretor, e Leandro Sena (Republicanos), atual líder do partido do prefeito, também foram considerados para o cargo, mas os dois devem se candidatar em 2022, o que fere o critério estabelecido prefeito.

Normalidade
O prefeito definiu assim a atuação de Sandes na liderança: “Foi uma liderança normal, atuou como líder. Todas as informações que ele recebia do Paço ou da Câmara, ele intermediava. Trabalho normal de uma liderança durante o ano. O líder é a ponte e ele conseguiu fazer esse papel muito bem”.
A propósito…
O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), publicou no Diário Oficial do Município (DOM) projeto de decreto legislativo que concede título de cidadania ao bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal, a mesma da qual o prefeito é pastor licenciado.

Autoria
O projeto, assinado por Policarpo, foi apresentado pelo suplente Sebastião Peixoto (Democratas) – pai do líder do governo estadual na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (MDB), e do ex-vereador Welington Peixoto (DEM).
Cobrança
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), teve videoconferência com membros da bancada federal goiana na busca por respaldo para que Goiás possa receber parte da verba de R$ 700 milhões da Medida Provisória que destina recursos aos estados da Bahia e Minas Gerais, que tiveram cidades atingidas por chuvas e enchentes no fim de dezembro.
Justiça
Caiado, que voltou ontem da região afetada pelas chuvas, cobrou: “Não é justo que Goiás fique excluído deste apoio. Pedi, a todos, participação, solidariedade, e um gesto de apoio junto ao Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR) e à Presidência da República para buscar um valor para que consigamos atender essas necessidades aqui nos municípios”.
