De novembro de 2023 a junho de 2024, pescadores coletaram mais de 20 toneladas de lixo do mar, em São Paulo. A iniciativa partiu do Programa Mar sem Lixo, que remunera os trabalhadores pelo recolhimento de resíduos no oceano, ilhas e manguezais.
A ação ocorreu em seis municípios do estado, localizados no litoral norte e sul e na Baixada Santista. Com organização da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo, a política de compensação financeira e complementação de renda visa a promoção da limpeza e conservação do meio ambiente marinho.
A coleta aconteceu em Guarujá (8,5 toneladas), Cananeia (3,5 toneladas), Bertioga (3,2 toneladas), Ubatuba (2,5 toneladas), São Sebastião (1,9 tonelada) e Itanhaém (230 quilos). Ao todo, então, os pescadores recolheram 6,9 toneladas do mar e 13,2 toneladas de manguezais e ilhas.
“Com o Mar sem Lixo, criamos mecanismos de incentivo para a melhoria ambiental do nosso litoral, dando mais um passo para a preservação dos nossos ecossistemas marinhos. Além disso, geramos um benefício social e econômico aos pescadores, que são parceiros muito importantes nesse trabalho”, disse Natália Resende, secretária de Meio Ambiente.
Benefícios do programa
O lixo recolhido é separado em reaproveitáveis e não mais utilizáveis, assim, são destinados para cooperativas de reciclagem e aterros sanitários. O programa se digna a duas relevâncias: despoluição e complementação de renda.
Em relação ao meio ambiente, por exemplo, são retirados do mar plásticos, vidros, latas, pneus, tecidos e embalagens de alimentos industrializados. Então, a coleta do material alcança o objetivo de conservar o ambiente marinho.
Na outra ponta, tem o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) aos pescadores. A forma de pagamento é um cartão-alimentação, com valores mensais de até R$ 653. Além das atividades de coleta e compensação financeira, o programa realiza ações educativas e atividades interativas sobre os impactos da poluição dos mares e a importância da conservação marinha.
*Com CicloVivo
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 14 – Vida na água.
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